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Como funciona o sistema simplificado de informações cadastrais para propriedades rústicas?

O sistema simplificado de informações cadastrais estabelece um processo mais ágil e acessível para o registro de propriedades rústicas em Portugal. Essa abordagem visa facilitar a identificação e o registro dos imóveis, tornando o serviço mais eficiente para todos os proprietários. Com o novo diploma, os proprietários podem beneficiar-se de uma identificação gratuita até 2025, o que é uma excelente oportunidade para regularizar suas propriedades. Outro aspecto importante é a introdução de mecanismos de resolução de conflitos, que permitem que disputas de limites sejam tratadas de forma amigável. A utilização de mediadores técnicos nesse processo é um passo positivo para garantir que todos os envolvidos possam chegar a um acordo sem a necessidade de recorrer à judicialização. Ao participar do sistema BUPi, os proprietários também conseguem uma melhor gestão das suas propriedades, contribuindo para o desenvolvimento sustentável no campo. O programa já resultou na identificação de 1.7 milhões de propriedades, demonstrando a sua eficácia e a importância da regularização fundiária. Se você está interessado em saber mais sobre como tirar proveito deste sistema, entre em contato conosco para orientações detalhadas e suporte completo. Não perca a chance de regularizar sua propriedade com facilidade!

Friday, 14 June 2024 - Novidades
Como funciona o sistema simplificado de informações cadastrais para propriedades rústicas?

Os dois diplomas, aprovados em Conselho de Ministros, enquadram-se no âmbito do regime jurídico do sistema de informação cadastral simplificado e do Balcão Único do Prédio (BUPi), introduzindo algumas alterações ao diploma atual.

Segundo explicou aos jornalistas a ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, no final da reunião, uma das alterações prevê a prorrogação do período gratuito dos procedimentos de identificação e registo até ao final de 2025.

O diploma estabelece ainda mecanismos de resolução de conflitos, recorrendo a uma “conciliação administrativa”, nos casos em que possa haver “sobreposição de limites nas terras que estão a ser identificadas e registadas”.

“Todos sabemos que é muito mais fácil aceitar uma decisão que foi acordada do que uma decisão que foi imposta. No fundo, sentando-nos à mesa dos interessados ​​neste procedimento e através de um terceiro, que será um técnico, que fará a mediação, podemos assim resolver qualquer questão que possa surgir de conflito relativamente aos limites”, explicou o responsável.

As alterações introduzidas prevêem ainda a realização de consultas públicas, através da Internet, de editais ou de entidades consulares, “nos casos em que ainda não estejam identificados todos os limites dos edifícios vizinhos” e a promoção do registo predial pelos serviços da Administração Pública.

A documentação entregue a cada um dos BUPi também será utilizada para fins cadastrais, não havendo necessidade de entrega de novos documentos no Registo Predial.

A título de balanço, a ministra da Justiça disse que já foram identificados perto de 1,7 milhões de imóveis nos 144 municípios participantes no projeto.

“O BUPi faz parte de uma das reformas mais importantes deste século. Com isto poderemos conhecer o território, para melhor geri-lo e melhor prevenir incêndios. Atribui nome e rosto a determinado imóvel e contribui para a segurança jurídica. Só então haverá propriedade plena”, sublinhou.

Criado em 2017 como projeto piloto, o BUPi é atualmente financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), componente C08 Florestas, integrado na área governamental da Justiça e Ambiente e Ação Climática, em articulação com a Coesão Territorial.

 

Fonte: https://www.theportugalnews.com/news/2023-08-10/reprieve-for-rustic-property-registration/80357

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