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Como a nova legislação afetará os preços das habitações na região?

A nova legislação de terrenos promete influenciar diretamente os preços das habitações no Algarve e em outras partes de Portugal. Ao abrir a possibilidade de construir em terrenos rurais, a expectativa é que um aumento na oferta de habitações contribua para a redução dos preços, especialmente em áreas menos desenvolvidas. No entanto, a Associação Nacional de Municípios Portugueses expressou preocupação de que essa mudança não resolverá a crise de habitação coletiva e poderá gerar novas incertezas. Para os interessados na compra de imóvel, isso significa que agora é um momento crucial para ficar atento ao desenvolvimento do mercado e avaliar as melhores oportunidades de investimento. Além disso, a construção de novas infraestruturas e serviços será necessária para apoiar essas novas habitações. Caso você esteja considerando a compra de uma propriedade e gostaria de entender melhor como as mudanças podem afetar os preços e o mercado imobiliário, entre em contato conosco. Nossa equipe está pronta para ajudá-lo na sua pesquisa e fornecer insights valiosos.

Monday, 06 January 2025 - Novidades
Como a nova legislação afetará os preços das habitações na região?

Mas os autarcas alertam que o diploma traz dúvidas e desafios, abrindo a porta à construção de outros projectos imobiliários para além das casas. Além disso, esta nova lei de solos não está articulada com outras leis que exercem pressão sobre a gestão urbanística.

O alerta foi dado pela Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) que deu o seu parecer sobre esta nova lei do solo. Este diploma publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 30 de dezembro, já conta com o contributo dos autarcas. E entrará em vigor dentro de um mês.

Apesar de admitir ao idealista que esta nova lei poderá trazer mais casas para a periferia e a preços mais baixos, a ANMP liderada por Luísa Salgueiro alerta agora para o facto de este decreto-lei abrir a porta à construção de outro tipo de projectos em terrenos rústicos, disse ao Jornal de Notícias. Recorde-se que o diploma apenas exige que a maioria da área (pelo menos 70%) seja destinada a habitação social, arrendamento acessível ou habitação a preços moderados.

Além disso, a construção de casas (e outros projectos) tem de ter em conta os custos adicionais de infra-estruturas, uma vez que é necessário urbanizar os terrenos. E os autarcas alertam ainda que a nova lei dos solos tem lacunas, que poderão gerar diferentes interpretações, e trará também "grande pressão ao planeamento e gestão urbanística", uma vez que vai mexer nos Planos Diretores Municipais já aprovados por várias entidades, lê-se na mesma publicação.

O Presidente da República também já tinha alertado, quando promulgou o decreto-lei na quinta-feira (26 de dezembro), que a nova lei de solos vai provocar "uma perturbação significativa" no regime de ordenamento e planeamento territorial.

Por isso, a ANMP afirma agora duvidar que a nova lei de solos resolva o problema da falta de casas a preços acessíveis para a classe média.

 

Fonte: https://www.theportugalnews.com/pt/noticias/2025-01-04/novas-leis-fundiarias-trazem-duvidas-e-desafios/94637

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